Professores do Noronha Filho estão sendo perseguidos por Jorge Beltrão da GRE Litoral Sul


A Escola Estadual Joaquim Augusto de Noronha Filho, localizada no centro da cidade de Barreiros está sendo, nestes últimos tempos, o alvo principal de perseguições por parte da GRE Litoral Sul, nas pessoas de Patricia Tavares, Jorge Beltrão e equipe. Por razões desconhecidas, estes "profissionais" da educação, à frente Gerência Regional, estão usando e abusando do poder que tem temporariamente, contra educadores da rede estadual.

Aqui na cidade de Barreiros os professores da rede estadual em conjunto com alunos e pais de alunos, saíram às ruas em protesto sobre a greve que foi deliberada, conforme todos já estão sabendo, em busca de direitos e melhorias salariais, que até os dias atuais ainda não foram resolvidos por parte do Governador do Estado, Paulo Câmara (PSB). Durante o dia de hoje (21), estão reunidos representantes da categoria para a definição dos novos passos à serem dados diante do impasse.

Por ocasião da deflagração da greve em todo estado, os professores tinham promovido um encontro na Escola Noronha Filho, para explicar aos pais de alunos e aos alunos, a motivação da paralisação. Para isso, no dia 16 de abril, foi organizado um encontro para a manhã deste dia naquela instituição. No entanto, ao estar ciente dos acontecimentos, Jorge Beltrão atual gerente da GRE, expede uma nota informando que "alunos e pais de alunos estavam proibidos de entrar nas escolas estaduais" passando estes à serem considerados "pessoas estranhas". O fim era fazer com que não acontecesse a reunião de esclarecimento organizada pelos professores.

Para completar ainda mais, Jorge mandou que assistentes da GRE fossem as escolas com o fim de impedir a entrada dos alunos e pais de alunos nas mesmas. Ao que foram prontamente atendidos. A GRE então tratou alunos, pais de alunos e os professores, de maneira humilhante, marginalizando-os. 

Na EREMDAG, localizada no Bairro de Tibiri, o Gestor Tarcísio Paixão abriu as portas da escola reconhecendo que os alunos e pais de alunos devem ser tratados à altura, e não com menosprezo, não acatando tais ordens da GRE. Em função disto, ele chegou à receber uma advertência por desobedecer à Jorge e ser obediente ao seu oficio de educador, à frente de uma escola estadual. (Confira aqui)

Como a movimentação teve inicio à partir da Escola Estadual Noronha Filho, e por Cristina ser adjunta, não gestora da escola, todas as ordens vindas por parte da GRE, estão sendo quase em sua totalidade acatada sem muitas barreiras, já que a ação dos que fazem a Gerência Regional Barreiros tem sido feita de maneira unilateral e ditatorial.

Com o encerramento temporário da greve, conforme todos estamos cientes, os cortes dos salários dos professores do quadro, dos contratados e até de quem estava de férias, foram executados sumariamente por ação do Governo do Estado. Até a margem para crédito consignado foi reduzida de maneira à envergonhar ainda mais os profissionais da educação no Estado de Pernambuco.

Mediante um prévio acordo entre o Sindicato dos Professores de Pernambuco e o Governo do Estado estava acertado que com a devolução do dinheiro que fora retirado dos salários, os professores, iniciariam a reposição das aulas, podendo ser feitas em dias e horários acertados pelas escolas, dando direito as peculiaridades das mesmas usando de sua flexibilidade para esta reposição que pode ser feita diante da lei até o final do ano letivo de 2015.

Jorge Beltrão e Patricia Tavares, à frente da GRE, no entanto, estão fazendo uso de imposição e exigindo que as aulas sejam feitas mediante calendários propostos por eles, desobedecendo assim, propositalmente ao calendário acordado entre o Sindicato e o Governo do Estado.

Na manhã de ontem Vera Pessoa esteve na GRE e apresentou documentação do acordo firmado entre o SINTEPE e o Governo do Estado à Patricia Tavares, informando que os professores tem até dezembro deste ano para pagar as aulas. No entanto, Jorge Beltrão não dando ouvidos ao acordo está impondo que as coisas sejam feitas segundo o que ele quer, não se importando com documentações legais apresentadas pelo sindicato.

No dia 07 de maio o secretário de Educação de Pernambuco expediu um documento assinado por ele colocando em pauta o que informa o Sintepe por sua representante legal, Vera Pessoa, mas Jorge Beltrão e Patrícia Tavares, passando por cima da ordem do Secretário de Educação do Estado de Pernambuco, quer fazer impor as determinações deles, obrigado os professores á seguirem conforme suas cartilhas.

Para Jorge Beltrão o que vale é a ordem vinda dele, que deverá ser obedecida cegamente e sem contestação e para Patrícia Tavares, tudo o que for feito por este serve-lhe como fala principal.

O Sintepe, no entanto, não aceitando tais imposições estará recorrendo, para que as coisas em Barreiros sigam conforme as determinações em acordo, e não fora deste. Para a Predidente do SINETEP Barreiros, Vera Pessoa, o Gerente da GRE Jorge Beltrão e sua parceira, Patricia Tavares, certamente não leram o acordo e desconsidera os Profissionais de Educação da Rede Estadual de Pernambuco, usando de perseguição absurda contra os Educadores, tendo como foco, a Escola Noronha Filho.