Professores do estado de Pernambuco paralisa por dois dias e Paulo Câmara diz que tal conduta prejudica Pernambuco.
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O governo do estado está mais preocupado com a imagem dele e do partido |
Em período de campanha para governo do estado Paulo Câmara foi taxativo em dizer que dobraria o salário dos professores de Pernambuco. Com o uso de microfone em reunião que teve com o sindicato da categoria no ano passado ele disse que seu objetivo era avançar na melhoria e reajuste salarial para a classe de professores do estado. Seu discurso em 2014 é totalmente diferente de suas ultimas falas em 2015, quando diz que não tolerará greve dos educadores por melhoria salariais.
"Em discurso para mais de 5 mil pessoas, entre docentes, gestores, estudantes, familiares de alunos, servidores e funcionários da rede de ensino, o socialista assumiu o compromisso de duplicar, até 2018, o piso salarial dos professores do Estado" (leia mais aqui), no ano passado em período de campanha. Já de posse do cargo de governador, Paulo Câmara diz que não tolerará a paralisação da classe por dois dias após cerimônia no palácio do campo das princesas na noite de ontem, terça feira (25) e ainda diz em tom ameaçador que a posição dos professores não faz bem para Pernambuco, dando mostras de que está mais preocupado com a imagem pessoa de seu governo do que com os educadores de pernambuco (leia mais aqui), dando muito pouca importância à estes, que tem seus salários reduzidos e congelados à um bom tempo em no estado.
Numa tentativa frustrada do governador, ele tenta colocar a culpa no governo federal não assumindo ou tentando passar "panos quentes" nas ações de Eduardo Campos (PSB), passando por João Lyra (PSB) e caindo em suas mãos a ineficiência do governo do Partido Socialista Brasileiro, partido atuante em Pernambuco à mais de dez anos. O PSB, como sabemos preocupa-se muito mais com a imagem de seus filiados do que com a realidade dos cidadãos de fato. Paulo Câmara dá demonstrações cabais dessa realidade.
O movimento de Oposição Alternativa Sintepe, um grupo à parte que não concorda com os posicionamentos do SINTEPE, diz que o governo está brincando com a classe não querendo reconhecer direitos básicos e fundamentais dos professores de Pernambuco.
O movimento de Oposição Alternativa Sintepe, um grupo à parte que não concorda com os posicionamentos do SINTEPE, diz que o governo está brincando com a classe não querendo reconhecer direitos básicos e fundamentais dos professores de Pernambuco.

Paulo Câmara (PSB), no entanto vai empurrando com a barriga enquanto pode e diz que dia 30 de Março já tem uma possível negociação pronta, não dando ouvidos à categoria de professores de Pernambuco que é a classe de educadores do estado com o menor salário de contrário ao que acontece nos demais estados brasileiros.
Como o período de campanha já foi embora, o governo do estado pode fazer e desfazer, dando ouvidos apenas à quem ele achar que deve, preocupando-se pouco ou nada com quem de fato merece atenção em Pernambuco, como é o caso dos PROFESSORES.