CARTA ABERTA DO PROFESSOR DAIRTON CORREIA RALF

As palavras que os amigos vão ler abaixo foi entregue à mim pelas mãos do próprio Dairton Correia Ralf, reconhecido Professor de Matemática em nossa cidade. Todas as citações são dele cuja carta escrita tenho-a em mãos. A unica ressalva que tive ao repassar do papel para esta página foi retirar seus dados pessoas como CPF e RG, conforme ele tinha inserido em carta. No mais peço aos amigos e amigas que, se possivel, compartilhem ao máximo de pessoas que puderem de maneira à chegarmos à uma solução para este senhor que foi mestre para diversos barreirenses ao longo de seus mais de 44 anos  de serviços prestados à Barreiros enquanto servidor público municipal.

CARTA ABERTA DO PROFESSOR DAIRTON CORREIA RALF

Eu, Dairton Correia Ralf, sou funcionário público municipal à 44 anos. Escolhi o cargo de professor sob o regime celetista de 03/02/1970 à 21/02/1991 quando passei para o regime estatutário, através do termo de opção continuada a exercer o respectivo caro até a presente data. Certifico ainda que em pauta, fui contribuinte para o RPS os períodos de 03/02/1970 à 21/02/1991 e de 01/11/1998 até 21/02/2008 e o período 21/02/1991 à 31/10/1998, contribuí para o o IPSEP, atual FUNAPE, que conto o tempo de contribuições para o RGPS compreendida entre os dois períodos citados acima de 30 anos, quatro meses e oito dias e ainda conto com o tempo de serviço geral prestado no efetivo exercício de magistério municipal de 38 anos e oito meses, mas continuei a minha trajetória de trabalho até 30/03/2014 perfazendo um total de 44 anos de trabalho.

Hoje, depois de uma grande jornada de trabalho o senhor Prefeito Carlos Arthur Avellar me expulsa da prefeitura aplicando a lei da compulsória. 

Quando fui à prefeitura conversar com os senhor Carlos Arthur ele fez duas propostas indecorosas, humilhante, me faltando com total respeito: primeira proposta - ele me propôs que eu fosse todo fim de mês que ele me daria R$ 500,00 do seu próprio bolso. Segunda proposta ele me sugeriu que eu levasse um filho meu ou uma pessoa da minha confiança para que ele fizesse um contrato e depois esta pessoa passaria o dinheiro para mim. Eu quero dizer para o senhor prefeito que nunca usei de desonestidade, que o senhor dê esse dinheiro para quem o senhor quiser, o senhor me disse ainda que o ex-prefeito Toinho não me tirou da prefeitura pela lei da compulsória porque foi burro. Eu não achei que Toinho foi burro, ele apenas compreendeu e respeitou o bom funcionário que eu fui, onde você que dizia ser tão meu amigo não me respeitou.

Vamos fazer uma retrospectiva. Antes da eleição de prefeito. Você se lembra senhor Carlos Arthur quando o senhor ia à minha casa? O senhor beijava as minhas mãos, fazia os maiores elogios à minha pessoa. O senhor beijou as minhas mãos mais ou menos dez vezes. A ultima vez foi lá no casarão numa confraternização do Colégio Maria Jose Vicente. Você se lembra quando você dizia: - Dairton, vocêfoi meu professor, foi professor da minha mãe, foi professor dos meus tios, gosto muito de você, o que eu puder fazer por você eu farei, já que somos irmãos maçon, somos da mesma família. Você se lembra que a maioria das residências, as maiorias dos automóveis de nossa Barreiros tinha escrito "Barreiros Quer Carinho". Daí eu pergunto: que tipo de carinho você tem dado aos barreirenses? É demitindo os funcionários, pagando os seus salários atrasados, expulsando bruscamente um funcionário de 44 anos de trabalho, tirando do emprego os seus tios, seus parentes?

Senhor Carlinhos, com tanta gente, com tantos advogados competentes que tem aqui em Barreiros, o senhor trazer este povo de fora só para prejudicar os amigos, as pessoas que lhe ajudaram à colocar na prefeitura. Segundo os boatos, você não se deu bem com esses seus secretários. Explique para o povo, o povo quer saber!

Ainda uma pergunta, o senhor foi à Radio Litoral FM e falou que não precisava do salário do prefeito, que ia doar o seu salário para uma instituição de caridade. Daí eu pergunto, o senhor está fazendo isso senhor prefeito?

Em fevereiro de 2014, fui à Prefeitura, daí o senhor Prefeito me colocou no Colégio Maria José Vicente e me disse: prono Dairton, seu caso já está resolvido, não há mais problema com você. Fui à Prefeitura e solicitei um empréstimo consignado no Banco Santander. O senhor Prefeito aprovou o empréstimo e depois quando eu já havia aplicado o dinheiro acontece o pior. No mesmo de março fui ao Banco Santander receber o meu salário, quando o caixa me diz: - Senhor Dairton, não tem dinheiro para o senhor, não.

Fui à Prefeitura, então o chefe do departamento pessoal me diz: o senhor não e mais funcionário da Prefeitura, o prefeito mandou lhe afastar. Nem sei como desci a escadaria da Prefeitura. Humilhado. Desorientado. Decepcionado. Sem saber o que fazer! Hoje, quase aos 73 anos sem emprego, perdi o meu salário e ainda fiquei com um débito de R$ 21.000,00 (vinte e um mil reais) no Banco Santander. Obrigado Carlinhos por esse carinho que você me fez!

Senhor Carlinhos eu estou com um documento do INSS onde diz que as contribuições dos funcionários para o INSS estão sendo recolhidas, mas não estão sendo repassadas para o INSS. O que o senhor diz à respeito disso?

Peço à todo funcionário público municipal que vá ao INSS e solicite o SNSS para que vocês saibam como está a sua situação da sua aposentadoria, para que mais tarde vocês não se prejudiquem na sua aposentadoria.

Eu pensava, senhor Carlinhos, que o senhor seria o melhor Prefeito que já passou por Barreiros, desde à emancipação politica. Como me enganei, tanto eu como uma grande parte dos barreirenses. Hoje nós o incluímos como o pior dos piores prefeitos que já passou por aqui, pela nossa tão sofrida Barreiros. Você falou em suas campanhas mentirosas que ia deixar Barreiros bem bonita. Já deixou Barreiros um "brinco". Se Barreiros está um brinco deve ser uma bijuteria muito fraca, muito barata. E isso na metade do seu governo.

Hoje sem emprego, sem salário, aos 73 anos eu peço socorro, peço às autoridades que me ajudem, que me socorram. 

Tenho fé em Deus que alguém vai me ajudar, sem mais para o momento.

Dairton Correia Ralf.

"Hoje sem emprego, sem salário, aos 73 anos eu peço socorro, peço às autoridades que me ajudem, que me socorram". Dairton Correia Ralf.