Haddad vai a 23%, diz pesquisa BTG Pactual, enquanto Bolsonaro estaciona

Haddad saltou de 16% (15 e 16 de setembro) para 23% (22 e 23 de setembro)

Pesquisa BTG Pactual divulgada nesta segunda-feira (24) mostra crescimento de sete pontos percentuais do candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, na última semana. Segundo o levantamento, Haddad saltou de 16% (15 e 16 de setembro) para 23% (22 e 23 de setembro).

A liderança, conforme a sondagem, continua com Jair Bolsonaro (PSL), que manteve os 33% da semana anterior. De acordo com o BTG Pactual, Ciro Gomes (PDT) caiu de 14% para 10% e Alckmin oscilou de 6% para 8%. Marina aparece com os mesmos 5% da semana anterior.

No levantamento feito em 8 e 9 de setembro, dias antes de ser confirmado como candidato a presidente no lugar de Lula, Haddad tinha 8% das intenções de voto. De lá pra cá, ele registrou um salto de 15 pontos. Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo) têm 3% cada um, Alvaro Dias (Podemos), 2%. Os demais não pontuaram.

Segundo o BTG, a disparada de Haddad acontece também na pesquisa espontânea (aquela em que o nome dos candidatos não é apresentado ao entrevistado). Ele pulou de 3% para 17% em duas semanas.

Votos consolidados

O levantamento mostra consolidação dos votos prometidos a Bolsonaro e Haddad. Entre os que se declaram eleitores do candidato do PSL, 86% dizem que não há hipótese de mudarem de posição. O mesmo comportamento é manifestado por 84% dos eleitores do petista.

Anunciado como ministro da Fazenda de um eventual governo Jair Bolsonaro, o economista Paulo Guedes é um dos fundadores do BTG, do qual se desligou há alguns anos.

A pesquisa, conduzida pelo Instituto FSB, foi feita por entrevistas telefônicas, realizadas por entrevistadores por meio de telefones fixos e móveis, nos dias 22 e 23 de setembro de 2018. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-03861/2018. A supervisão técnica da sondagem é de Gustavo Venturi, professor doutor do Departamento de Sociologia da USP e ex-diretor do Datafolha.

Informações são do Congresso em Foco.