Funcionários do Administrativo da Educação da Prefeitura de Barreiros estarão paralizando o serviço à partir de amanhã, dia 10/08 por falta de pagamento.


Depois de diversas tentativas de acordos e à espera de uma solução por parte da Prefeitura Municipal, os funcionários do Administrativo resolvem entrar em greve na cidade de Barreiros, por falta de pagamento de seus salários.

Não apenas o pessoal do administrativo, como outras áreas, e os contratados, estão à espera de seus pagamentos, que até o dia de hoje, não aconteceu.

"Por motivo de atraso do pagamento dos funcionários administrativos de Barreiros, à partir de amanhã, dia 10/08, todos o funcionalismo da educação estarão parando. Nosso retorno ao trabalho está condicionada ao pagamento do mês de Julho" Informou o responsável pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Pernambuco.

O sindicato informa que vem tentando negociar já há algum tempo e no entanto, não viu nenhum resultado.

"Tentamos negociar com o Secretário de Finanças, o mesmo, por meio de Toinho, informou que estaria efetuando o depósito hoje (09/08) e confirmaria com o Sindicato, na tarde deste dia. Procuramos os responsáveis (Cau de Gibinho e Toinho) e os mesmos não nos receberam para dar satisfação".

Não é apenas o administrativo que está à espera dos salários atrasados. Desde o inicio deste mês que a maioria dos funcionários estão igualmente à espera de seus pagamentos.

- "No dia da convenção, todos nós fomos obrigados, do contrato, à estar na 'festa do prefeito'. Disseram que até o final do dia 05, sexta-feira, o dinheiro estaria em conta. Depois que saí do evento, fui ao banco, passei o cartão e não tinha dinheiro". Informou Helena, funcionária contratada, que lamenta por estar ela e mais algumas pessoas, passando por este tipo de humilhação.

- "Estive mais uma vez no Banco Santander, à espera do meu salário de julho, e até agora, nada. Não sei o que fazer. As contas em atraso e meus filhos sem ter o que comer. Tenho que pedir à meus amigos e parentes, para alimentar meus filhos", disse D. Celia, que não sabe o que fazer pelos próximos dias.