Grávida diz perder bebê e aponta displicência de médicos estudantes de medicina do Hospital Municipal de Barreiros.


Paciente Lucineide Maria Barbosa, residente no Engenho Piabas, zona Rural da cidade diz, em texto publicado em sua página no Facebook que sentindo fortes dores buscou atendimento no Hospital Municipal de Barreiros. Ao chegar á instituição foi atendida por médicos estudantes de medicina, recém contratados pela Prefeitura Municipal com o fim de reduzir custos. Ela aponta ainda que teria sido medicada com buscopam, tendo em seguida sendo encaminhada para casa. Tendo voltado mais duas vezes.

Num dos atendimentos ela alega que um dos médicos, Drº Samir, teria constatado que a mesma estava gravida, em no terceiro atendimento à encaminhou para o Hospital Regional de Palmares, no entanto foi constatado que a mesma veio á perder seu bebê por falta de atendimento adequado no Hospital Municipal de Barreiros.

"No ultimo dia quinze de maio de 2016 fui socorrida ao Hospital de Barreiros com fortes dores. Quem estava atendendo era um estudante de medicina. Eu, Lucineide Maria Barbosa, fui medicada com buscopam. Fiz um exame e soube que tava gravida. Só que o carimbo pertencia a uma medica. Estranhei, mas não disse nada. Tomei a medicação e em seguida mas dois estudantes me liberam mesmo eu dizendo que continuava com muita dor. Disseram ''não podemos fazer nada vá pra casa e descanse!". Na terça feira dia 17 de maio volto ao Hospital. Doutor Samir pede a doutora Rosa Carneiro pra me atender já que estava grávida e ela é obstetra. Doutora Rosa por sua vez diz que ta cansada que eu tome buscopam e vá para casa descansar. Venho embora quando chego no caminho não suporto as dores e volto ao hospital. Dessa vez Doutor Samir me transfere à palmares mais infelizmente, era tarde, eu havia perdido o meu bebé! Quem vai se responsabilizar, o estudante de medicina que não pode consultar porque não é médico? A médica de quem ele usava o carimbo? Ou o hospital por permitir que alguém que não é médico esteja medicando pacientes? Quantas pessoas mais irão passar pelo que passei? É isso que acontece todos os dias e ninguém faz nada, infelizmente!" Lucineide Maria Barbosa.