É lamentável como o ser humano ainda é desprezível e covarde. Assim é com alguns dentro de Barreiros. Pessoas compradas passam-se por cada papel, que sinceramente, viu... Ontem à noite recebi uma ligação em que alertavam-me o seguinte:
- "Olha, tem cuidado, viu. Amanhã tenha cuidado que estarão te monitorando. Pra onde tu for, eles estarão em cima de tu, como se tu fosse um criminoso. E preste atenção, a gente sabe que você não se mistura com a corrupção e por isso os corruptos e os que se permitem corromper estarão prestes à fazer o que for preciso para lhe ver em vergonha". Disseram-me por telefone.
Alertas como estes foram repassados durante toda a semana. Amigos e amigas que escutaram algumas informações dessa monta, passaram SMS, ou contataram-me via chat do Facebook, além de me ligarem.
Estava aqui pensando no seguinte: não sou melhor que ninguém e até este exato momento não declarei apoio à nenhum dos lados, embora esteja propenso à votar em alguns candidatos por ver neles uma opção por credibilidade, mas se estão me monitorando e por sua vez, monitorando aqueles que não votam em certos candidatos corruptos, é sinal de que estão fazendo algo de errado, e estão com medo de serem descobertos, principalmente, hoje, no dia das eleições.
Na manhã de hoje, fui levar minha esposa, em sua sessão de trabalho, já que a mesma, enquanto servidora do estado tem que fazer o papel obrigatório, travestido de voluntariado, para o TSE e TRE, enquanto presidente de sessão. Na ida, ouvi quando alguém ligou para um outro alguém dizendo: acabei de ver ele e a mulher dele, aqui na Estrada Nova, é pra segui-los? Imediatamente quando olhei para trás o rapaz, certamente comprado para este "serviço" tenta disfarçar e entra num beco que dá saída para outra rua de nome Severino Moura. Procurei fingir que nada vi para não preocupar minha esposa.
Na volta, resolvi subir o centro da cidade por completo, e um senhor de carro (o que se acha dono de da cidade, atualmente) avistando-me, pega o celular e liga para alguém, praticamente em desespero, dizendo: ele tá aqui perto do mercado. Fica de olho nele! O danado não conseguiu nem disfarçar o nervosismo. Ou seja, o cidadão é visto como criminoso e o criminoso passa ordens que são obedecidas cegamente pela força do dinheiro.
Isso é uma vergonha em nossa cidade!
Para completar fiquei sabendo que carros de familiares, amigos ou dos que fazem campanha para candidatos que não precisam comprar seus eleitores, tiveram todas as suas placas anotadas e repassadas, para que, caso fossem vistos com qualquer pessoa além do motorista dentro de seus automóveis, fossem abordados, e/ou denunciados como se estivessem fazendo trabalho da conhecida boca de urna, ou atos, possivelmente fora da lei do TRE e TSE. Ou seja, "se alguém, por ventura, estiver dando carona à alguém, para os senhores corruptos, estarão usando seus carros para fins politiqueiros, fora das leis do TRE e TSE, portanto, devem ser denunciados e possivelmente, presos, para que os mesmos passem vergonha. A tática, claro, propõem desviar o foco dos verdadeiros corruptos para que estes estejam livres e executem tudo o que eles acreditam que os outros estariam fazendo, sem serem vistos pela lei.
O cara que arquiteta tais coisas certamente tem uma mente totalmente dominada pelo desespero e pelo ódio, sabendo que estão perdidos politicamente falando, numa cidade com pouco mais de 42 mil habitantes. Aqui, quase todo mundo sabe da vida de quase todo mundo, por se tratar de uma cidade interiorana.
Tais informações acima mostram o despreparo e o desespero daqueles que estão investindo muito e prevendo um retorno não muito agradável para seus bolsos, caso seus candidatos não sejam bem votados na cidade e por sua vez, não eleitos estes, sua imagem fica mais arranhada do que já está.
Tais informações acima mostram o despreparo e o desespero daqueles que estão investindo muito e prevendo um retorno não muito agradável para seus bolsos, caso seus candidatos não sejam bem votados na cidade e por sua vez, não eleitos estes, sua imagem fica mais arranhada do que já está.
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