Os Vereadores de Barreiros já entraram de férias, foi?

Parece piada, mas é a mais pura verdade. Pela terceira semana consecutiva a Câmara de Vereadores de Barreiros Casa de Nilo Moraes não realiza sessão. E olha que os 13 vereadores usam apenas um dia na semana, ou seja, terça feira à noite, para apresentarem seus projetos e seus requerimentos, enfim, fazerem seus teatros semanais, e nem para isso estão comparecendo mais.

Ontem, dia 09 de dezembro quando o povo barreirense esperava por mais uma sessão, eis que a grande novidade foi que, de novo, pela terceira vez, não tinha número suficiente de vereadores para abrirem as reuniões de terças feiras.

Atualmente existem 13 vereadores, dos quais pode-se contar, apesar das inúmeras faltas, com 12 deles. E para abrir uma reunião é preciso que compareçam a metade deles mais um, ou seja, sete vereadores.

Nem todos estão presentes cem por cento às sessões. Conforme já tratei outras vezes neste blog, e um deles conseguiu a façanha de comparecer quatro vezes nas reuniões, sendo duas em cada ano inteiro, e ainda assim, sequer apresentou nesses 24 meses de eleito um projeto sequer para aquela casa.

Segundo um dos vereadores a sessão deste ultimo dia 09 de dezembro deveria ser o encerramento das atividades da casa de Nilo Moraes, depois disto retornariam apenas no mês de fevereiro de 2015. No entanto, já que começaram á faltar às sessões à partir do final do mês de novembro não podemos esperar mais ação dos mesmos ainda este mês de dezembro.

Trocando por miúdos, eles já decretaram-se em férias à partir de então.

Ou seja, enquanto o servidor público comum trabalhará até o ultimo dia do ano, ganhando em torno de um salário mínimo, ainda assim, pago com atrasos de meses pela prefeitura correndo riscos de não entrar nem mesmo o 13º à tempo, como está acontecendo em Barreiros, os vereadores que recebem em torno de dois terços da arrecadação municipal, já com seus soldos nos bolsos, parecem ter decretado feriado para todos de seu grupo.

Uma vergonha à mais para nossa cidade que está aquém de uma fiscalização precisa por parte do legislativo municipal.