Populacão parabeniza Armando pelo debate da Globo

O bom desempenho de Armando Monteiro (PTB) no último debate na televisão entre os candidatos a governador de Pernambuco, na Rede Globo, ontem à noite, foi bastante elogiado nas ruas pela população. Durante uma panfletagem realizada em frente às sedes da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), na manhã desta quarta-feira (1º), muitas pessoas externaram a satisfação com a postura do petebista e aproveitaram para declarar apoio e votos.

Em contrapartida, a população condenou a prática do candidato Paulo Câmara (PSB), principal oponente de Armando. A fuga do confronto direto e a falta de respostas a importantes questionamentos feitos no debate, como o gasto de mais de R$ 4,4 bilhões do governo do Estado em tecnologia da informação na saúde e a falta de explicação de quem são os principais financiadores de campanha, foram algumas das queixas das pessoas com o socialista.

”Gostei de sua postura. Paulo Câmara não conseguiu responder várias questões. Não dizia nada. Temos que dar um basta nesse governo”, afirmou o advogado Gerivaldo José de Oliveira, que abordou Armando e o candidato a senador João Paulo, na Sudene. A funcionária pública Maria Amadália Lopes questionou a falta de liderança de Paulo Câmara e frisou que Armando é o mais preparado para governar o Estado. “Armando dirigiu o Senai, ofereceu cursos de formação e trouxe benefícios para Pernambuco enquanto parlamentar. E ele está ao lado de quem sempre priorizou Pernambuco, que foram Lula e Dilma”, cravou.

Para Armando Monteiro, o debate expôs as fragilidades dos demais candidatos. O petebista apontou ainda que o seu principal adversário encontra um déficit muito grande da compreensão do papel político de um candidato a governador.

“O outro lado fez uma campanha à sombra da figura do ex-governador Eduardo Campos exatamente porque não tem ainda um lastro próprio. Ele fica sempre naquela coisa repetitiva e enfadonha de que fez, de que planeja, de que entrega. É um discurso onde há um déficit muito grande da compreensão do papel político que os candidatos têm que exercer”, avaliou Armando.