Secretária de Saúde, obrigando contratados à trabalhar no dia das eleições para Conselho Tutelar e manda que todos devem sorrir, ou serão demitidos?

As 16 horas desta ultima segunda-feira, dia 14, a Secretária de Saúde Marlene Couto convocou todos os contratados de sua pasta para uma reunião considerada urgente, que aconteceu no auditório da Secretaria, no centro da cidade.

Pensando nas eleições do ano que vem, Marlene Couto está colocando as asas de fora para atender aos caprichos dos irmãos prefeitos e a esposa de um deles que manda e ela obedece.

O motivo da reunião, era para tratar de assuntos do "interesse dos funcionários", segundo comunicado que contaria com a presença de todos. Estavam no local cerca de 80 funcionários contratados. Pouca coisa fora dita de real interesse para os funcionários. A realidade foi bem outra. O que eles viram foi uma Secretária impor o que possivelmente teria sido mandado. Com as eleições para Conselho Tutelar, cujo dia para votação é dia  04 de Outubro próximo, se aproximando, a pauta principal da reunião foram alguns "absurdos" e uma ordem por parte dela que deixou os quase oitenta funcionários contratados indignados com tal atitude.

Segundo eles, a Secretária Marlene disse que à partir de agora ela deve ser reconhecida como a mulher que fêz com que a saúde de barreiros funcionasse, e que todos os contratados terão que sorrir, principalmente os que prestam atendimento à população, para que passem a ideia de que através dela foi implantado aqui "o melhor sistema de saúde da região"(???), e que aquele que não aderir às novas determinações, serão demitidos. Ainda, segundo alguns funcionários contratados que me procuraram, quem à partir de agora manda nesta pasta da saúde é ela (desde que foi empossada quem mandava era quem?), e que não adianta reclamar que o sistema agora terá que ser do jeito ela (ou de Milena?) quiser.

Para finalizar a Secretária de Saúde determinou que no mês de outubro, todos os contratados deverão trabalhar no desenrolar das eleições para Conselho Tutelar e aquele ou aquela que se negar, serão demitidos.

Tal atitude da parte dela causou balburdia no recinto e fora do local, sendo visto como uma atitude de desrespeito para com o servidor, por serem contratados, além de abuso de poder, já que não fora conversado e sim, determinado. E acrescentou que por mais que a saúde esteja ruim em Barreiros os servidores terão que mentir, sorrindo, dizendo que está tudo bem!

- "Nós funcionários contratados, estamos trabalhando agora sob pressão, indignados e com medo de perder nossos empregos. Agora temos que dizer que a saúde vai bem em Barreiros e sorrir, mesmo quando estamos com nossos salários atrasados. Desde quando que ela fez a saúde dar certo em Barreiros se o que nós vemos são reclamações, e não podemos fazer nada à não ser ficarmos calados? Agora temos que sorrir". Diz funcionário que prefere não ser identificado que ainda acrescenta que "se faltar remédio nas prateleiras, e tem faltado sempre, todos os meses, a gente tem que inventar desculpas e tem mais, agora com medo de que alguma coisa vaze das reuniões, está sendo determinado que ninguém use mais celular nas reuniões.".

A mineira que já tem uma equipe de pessoas trabalhando no financeiro na pasta de saúde de Barreiros, que por serem de fora de nossa cidade, aparecem em nossa cidade em torno de uma ou duas vezes por semana no máximo. Não cobra empenho destes e nem o comparecimento deles que deveriam prestar expediente de segunda à sexta, mas por outro lado determina que todos os funcionários devem ser obedientes ou do contrário comecem à procurar emprego.

Pensando nas eleições do ano que vem e iludida com a promessa feita pelos familiares dos Prefeitos de que a mesma será candidata à vereadora em Barreiros, Marlene Couto está pousando para novas fotos com o fim de mostrar uma caridade que não existe. Mas isso é assunto para uma outra postagem que poderemos trazer à qualquer momento neste blog, mostrando que estão usando a máquina pública para promoverem-se politicamente em cima da situação precária de outrem.