Advogado Inaldo Lins fala sobre a industria da cheia e o cancelamento dos festejos juninos em Barreiros.


MUITO TRISTE! A MAIOR TRADIÇÃO NORDESTINA, A DA FOGUEIRA, "APAGADA NÃO PELAS ÁGUAS ENCHENTES", MAS PELO RALO DA MÁ GESTÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS!
Com o devido respeito àqueles que todos os anos são vítimas da "indústria da cheia" e aí eu me incluo.

Nossos gestores fecham os olhos ao fato de que nossa cidade, encravada do interior do Estado de maior tradição nos festejos juninos, sem qualquer indústria que gere emprego e renda, tem, ou melhor, tinha, nos festejos juninos a oportunidade de gerar emprego e renda, mesmo que sazonal.

É sabido, ou se deveria saber, que nessa época, mesmo que não se contrate bandas a preços astronômicos (como é o costume), bastam bandeirinha, um sanfoneiro e uma quadrilha (junina), pra todo mundo sair comprando o chita, a cerveja, a carne, o sapato, o milho, etc. TODO MUNDO GANHA: O "pegador de fretes, o barraqueiro, o barzinho, a loja de roupas, a de tecidos, o supermercado, a feira livre, o mercado público, a barraquinha de fogos, o frigorífico, o posto de combustíveis, a farmácia (pra curar a ressaca), o barraqueiro, o moto taxi, o taxista, a lanchonete, a pousada, o restaurante, a lanchonete...

E quando não se faz absolutamente nada sob a justificativa da "indústria a cheia", quem ganha sozinho?

Para onde, ou para quem vão ou foram os recursos que deveriam estar movimentando a economia local e gerando emprego e renda?

Texto extraído da linha do tempo do Advogado Inaldo Lins de seu perfil no Facebook.