“A gente precisa ouvir as vozes do Sertão. As necessidades e demandas dessa região. O povo sertanejo tem muito a nos ensinar. No Pajeú encontramos mulheres fortes, porém, em busca de apoio contra a violência de gênero, principalmente, em Afogados da Ingazeira. Já a juventude está em busca de mudança, capacitação e um futuro que, hoje, Pernambuco não oferece para eles. É triste encarar a realidade e ver que as pessoas estão sem perspectiva quanto ao amanhã.” frisou Eugênia.
O giro sertanejo ainda foi para São José do Egito e Tuparetama para encontros com os artistas e poetas locais, visita à feira e rodas de diálogo para tratar sobre a cultura pajeuzeira. A jornada pelo sertão encerrou em Arcoverde na sede do Coco Raízes de Arcoverde numa conversa sobre as demandas dos fazedores da cultura local.
“Sabemos que por meio da cultura podemos transformar vidas. Infelizmente, o Governo do Estado não trata a Cultura como prioridade. Faltam incentivos, recursos para arranjos criativos locais fora da época festiva e valorização de cachês para apresentações”, concluiu Eugênia.
Eugênia Lima do PSOL Pernambuco concorre pela segunda vez ao Senado Federal e ao lado do pré-candidato ao Governo João Arnaldo fazem parte da chapa majoritária da federação PSOL/Rede, apresentando um projeto alternativo e de esquerda.
“Aproximar a política institucional da luta do povo pernambucano é prioridade para o PSOL nestas eleições de 2022. O diálogo do partido é feito do litoral ao sertão. E é com os movimentos sociais, com a população e as forças progressistas e populares que vamos iniciar um projeto que fará Pernambuco superar o atual ciclo político. Nosso Estado está liderando o ranking dos piores índices de violência, desemprego, estradas e saneamento. Precisamos transformar essa realidade, um outro Pernambuco é possível.”, frisa Eugênia Lima.
