A "secretária fantasma" era de Bolsonaro, mas se fosse ligada ao PT, aí sim, seria corrupção e uso indevido de dinheiro público, não é?

Quando se fala em honestidade, o que lhe vem à mente? Bom, segundo o dicionário para ser honesto a pessoa tem que ter equidade, ter correção, ter dignidade, honradez, integridade, lealdade, imparcialidade, consciência, seriedade, probidade, lisura, lhaneza, retidão, sinceridade. A mesma palavra ainda se estende à condição de decoro, castidade, decência, honra, modéstia, pudor, pureza, respeitabilidade, virtude.

Se você é ligado ou ligada à qualquer grupo religioso sabe, pelos estudos nas igrejas ou centros espíritas, que ser honesto é uma obrigação, não um premio, como alguns tentam passar. Ser honesto é o racional e o lógico. Nada de surpreendente. O inverso disso é quando, ou o anormal, é quando a pessoa mente, deturpa as coisas, etc... aí sim, é que encontra-se o antagonismo.

O que você pode dizer de uma pessoa que conta diversos contos de um mesmo conto? Com certeza não dirá que ele está sendo honesto, afinal, o oposto da verdade é a mentira, e a mentira não é tradução, em qualquer lugar do país, de honestidade.

Estamos vendo mais um embrólio nas mídias oficiais e alternativas em que o Deputado em fim de carreira, Jair Messias Bolsonaro, tem se comportado como um homem, que diz ser cristão, mais é, na verdade um grande mentiroso e enrolação.


Vem do Jornal Folha de São Paulo a revelação sobre uma pessoa ligada à Jair Messias Bolsonaro, que trabalha pra ele há mais de doze anos, segundo suas palavras, e que recebia de maneira indevida, direto dos cofres públicos como secretária dele e que no entanto, a mesma tem dado expediente num "ponto" de vendas de açaí, no Rio de Janeiro. A mesma, ainda segundo o que pode-se apurar é esposa de um senhor que também trabalha para o Deputado Federal. Nesse vídeo, publicado pelo blog O Antagonista, o Deputado Federal em fim de carreira, é cobrado à dar explicações dobre a Wal, mas enrola, enrola e nada fala de concreto que possa convencer sobre a condição de ter uma pessoa diretamente ligada à ele, agindo ilegalmente, ou ganhando de maneira ilegal.



Neste outro vídeo, feito pela Jovem Pan, no programa Morning Show, os radialistas dão uma explicação, tida praticamente como o calcanhar de Aquiles de Bolsonaro.



Em todas as falas de Bolsonaro, em relação à funcionária Wal, é tida como uma meia desculpa, tentando se sair da conversa, sem dar melhores explicações.

Neste caso, conforme o que se pode observar, sejam nas falas de Bolsonaro, ou da funcionária dele, a Wal, conforme publicação da Folha de São Paulo, há um tanto de desonestidade nas falas dos dois, o que pode levar-nos à pensar: como confiar num desonesto, se ele mesmo dar informações que ele não merece confiança?

Infelizmente, existem pessoas cegas o bastante para tapar suas visões pessoas acreditando que tudo não passe de um jogo sujo da mídia para "detonar o candidato", que segundo acreditam, "será eleito" à presidente do país, estando em fim de carreira ao cargo de Deputado Federal.

O caso acima nos remete ainda à uma outra questão: e se por um acaso a funcionária não estivesse ligada Bolsonaro, e sim, à Ciro Gomes, Marina Silva, Alvaro Dias, Lula, Alkimim ou quaisquer outros nomes, como seria recebida e tratada essa questão pelos eleitores e seguidores do suposto homem honesto, Jair Messias Bolsonaro? Concorda comigo?

Ora, todo caso de enrolação, como nesse caso, se estiver ligado à Lula, ao PT, é corrupção. Mas quando o caso, com provas de desonestidade e uso indevido do dinheiro público, estando ligado ao Deputado Federal em fim de carreira, com indícios de corrupção, como deve ser tratado?

A corrupção e a desonestidade só está diretamente ligada aos candidatos de outra base, de outro grupo politico, nunca ao meu grupo, É assim que estamos sendo honestos com nossas escolhas?

No final da tarde de ontem, em meio à essa polêmica toda envolvendo o Deputado Federal em fim de carreira, Jair Bolsonaro, acontece, depois de mais de 12 anos, a demissão da Wal, que ainda se dá meio embolado. 


O legislador diz que ela pediu demissão, mas na nota publicada ontem, a vendedora de açaí afirma que se ele a demitisse, tudo bem, e que, como fiel servidora do deputado, estava à suas ordens, e que tudo o que ela decidisse teria que consultar ele.