Momento em que Gilberto é atacado (08 de Agosto de 2014) |
Depois dos últimos
acontecimentos envolvendo o Líder Comunitário, responsável pela Associação de
Moradores da Fazenda São Francisco, com a prefeitura, em particular o prefeito
de nosso município, o senhor Carlinhos da Pedreira (PSB), inclusive, em alguns
momentos, o mesmo teve que vir à público desmontar as mentiras por parte dos
“assessores da prefeitura”, hoje estamos aqui, atendendo à pedido do mesmo,
mostrando um outro lado de outra história que envolve o mesmo, em mais um caso,
no mínimo, de abuso de poder e descaso para com o ser humano.
Nesta ultima sexta feira,
conforme temos em anexo, aconteceu um desentendimento, que à priori deixei um
pequeno alerta no texto que pode ser lido abaixo.
Líder Comunitário e Voluntário Agredidos Por Funcionária da Prefeitura?
Agora, no entanto, vamos às
palavras do amigo Gilberto Batista para o que de fato, segundo ele, aconteceu
naquela sexta feira, dia 08 de agosto em se tratando do desentendimento por
parte de uma funcionária da prefeitura, a enfermeira Vera que teria avançado
contra ele e um voluntário que se encontrava no momento, o José Lucas.
O QUE SEGUE-SE ABAIXO SÃO AS PALAVRAS DO GILBERTO, REPRODUZIDAS NESTA PÁGINA
Ao chegar na Associação de
Moradores em companhia do voluntário José Lucas, foi observado que havia um
cadeado na porta da farmácia. Perguntou-se à outro atuante da instituição quem
deu ordens de para se colocar aquele cadeado na farmácia se ele, enquanto
presidente da casa não foi informado. Ao que foi respondido que foi ordem da
enfermeira Vera. No entanto é de se observar que toda e qualquer resolução dentro
das dependências da associação deve ser antes, comunicada ao representante
legal da instituição.
Encontrando a mesma em
frente à porta da Farmácia, ele tentou saber dela o que estava acontecendo, e
neste momento a mesma alterando-se, disse-lhe em tom debochado que:
- A casa é sua?
Ele disse que não é bem por
aí, já que se tratava de uma associação e como tal tudo o que viesse à ser
resolvido deveria ser em conjunto. A casa, local em que se encontra a
instituição de fato não é do presidente, e sim da associação. E que por isso
mesmo, mesmo tendo-se que tomar uma resolução para a melhoria da casa, ainda
assim, o mesmo deveria ser comunicado.
Alterada, a mesma disse que:
- Saia daqui! Pode sair da
minha sala.
Ao que foi respondido que a
sala não é dela, e sim do povo, já que a instituição trabalha em função do
povo, portanto, a mesma não pode se apossar do local como dela.
Ela por sua vez, partiu para
a bolsa, de maneira estranha, em alta voz, de maneira que algumas pessoas
ouviram e até correram para o local para saber o que estava acontecendo.
- Saia daqui que você não
sabe quem sou eu.
“Segundo alguns comentários
anteriores, a mesma já vinha alertando que andava armada e que à qualquer
momento poderia descarregar a mesma em minha pessoa, e quando a mesma correu
para sua bolsa, dentro da farmácia, (sua bolsa estava na prateleira), eu fui
atrás, certamente desconfiado, agindo ate por instinto policial que ainda
tenho, enquanto militar. Vi quando ela colocou a mão na bolsa, de maneira
ameaçadora, o que deu à entender que ela poderia pegar algo que poderia até ser
a tal arma que segundo os comentários, a mesma andava com uma arma, guardada.”
Depois de alguns instantes,
entre os pedidos dela, de que eu deveria sair, e eu desconfiado com o que
poderia acontecer, tendo à presença ainda, no desenrolar de tudo isso de outro
funcionário da prefeitura, que presenciou toda a discussão dentro da farmácia.
Aos poucos fui afastando-me, já que, independente de tudo o que estava
acontecendo, eu tinha assuntos urgentes à tratar na rua, mas precisamente na
oficina do conhecido Zé Romão, na Av. Maria Amália, na entrada da cidade.
Quando nós estávamos, José
Lucas e eu, no atendimento na oficina do Zé Romão, já que tinha levado meu
carro para assistência, eis que, em poucos minutos, por volta de uns 10
minutos, ela aparece totalmente desesperada ameaçando colocar o carro dela por
cima de mim, soltando palavrões.
- Fique na frente pra ver e
não coloco o carro por cima de você. Você tá pensando que você é o quê? Eu
trabalho na colônia com doidos, viu. Se você é frio eu sou muito mais fria do
que você. Você não sabe com quem está lidando.
Eu apenas pedi-lhe calma,
buscando amenizar a situação, já que a vi totalmente fora de si sem motivo para
tanto, já que se tratava de algo que eu acreditava já estar resolvido. Ela por
sua vez diz:
- De uma tapa em mim. Eu vou
descer do carro pra você dar uma tapa em mim.
Dizendo isso, realmente ela
desceu totalmente desorientada. E partiu pra cima de mim. Neste momento de
maneira automática, algumas pessoas, vendo o que estava acontecendo, tomaram de
seus celulares e começaram à gravar todo o desenrolar do que estava
acontecendo. Quando ela percebeu que uma das pessoas estava gravando, correu
pra cima, batendo, xingando e gritando, chegando à deixar marcas e arranhões no
corpo do rapaz, que nada tinha à ver com aquilo e apenas estava gravando o
desespero dela. Ela, chegou ao ponto de bater no rapaz, batendo e arranhando,
eu por sua vez, vendo tudo aquilo, fui tentar desapartar, de maneira à que
nenhum dos dois saíssem feridos. O rapaz por sua vez não reagiu em nenhum
minuto. Quando eu fui ajudar, ela tomada de ira parte pra cima de mim,
agarrando em minha camiseta, puxando com força, gritando palavrões, etc... Eu,
em nada reagi, vendo que a mesma estava em total desespero. O que é lamentável!
Quando a mesma viu que não conseguia bater, como ela esperava, já que eu apenas
me defendia em determinado momento (conforme pode ser constatado depois em
vídeo), disse, mentindo que eu tinha batido no rosto dela, sem que eu tenha
feito isso.
Nesse momento ela sai,
depois de pegar o óculos que tinha caído no chão dizendo:
- Eu tenho família, viu.
Você vai se ver comigo, eu tenho família.
Partiu pra dentro do carro,
e eu, vendo-a naquele estado, lamentável, ainda pedi para que a mesma não
guiasse seu carro e que se a mesma quisesse eu pediria pra que alguém levasse o
carro dela, de maneira que a mesma não causa-se algum acidente, desnecessário
ao sair dali, da forma que ela se encontrava. Inclusive, ainda, apelei para que
a mesma tomasse um calmante. Já que minha preocupação, apesar de tudo era com a
pessoa dela, mesmo ela agindo como agiu comigo de maneira tão estranha.
Ela, não dando ouvidos,
seguiu desenfreada em direção à sua casa, no centro da cidade.
Nós então, José Lucas e Eu,
seguimos para a delegacia e para o hospital para exame de corpo de delito, de
maneira à colocar os fatos às claras.
Infelizmente, sabe-se que a
enfermeira em questão que atua naquela farmácia, está alocada dentro da
Associação, pela prefeitura municipal, no entanto, contra sua vontade, já que a
mesma não demonstra interesse em continuar servindo à comunidade. Os moradores
por sua vez, reclamam do péssimo atendimento por parte dela, que não cumpre
horários conforme deveria cumprir, chegando a hora que quer e saindo a hora que
quer e que ainda diz que a prefeitura não lhe banca o combustível para que a
mesma se desloque da cidade até à comunidade, já que ela faz visitas no carro
dela, gastando de seu próprio bolso.
Tais palavras acima foram
inclusive ditas por ela, quando no inicio de suas atividades naquela
comunidade, sendo confidenciado ao líder comunitário, como forma de desabafo
dela.
Resta agora que os fatos
sejam apurados, e que a mesma prefeitura, na pessoa do prefeito, tenha o bom
senso de separar as coisas disponibilizando para a comunidade pessoa capaz para
atuar nesta área, dentro da associação, respeitando esta por sua vez, dos dois
lados. Tanto a prefeitura municipal, quanto os representantes da Associação, em
especial o líder comunitário que está à frente dessa obra que trata, acima de
tudo da cidadania garantida à um povo sofrido, e muitas vezes esquecido pelas
autoridades constituídas, necessitando por sua vez de uma instituição como esta
para lhe garantir os direitos e os deveres necessários.
Gilberto Batista, presidente da Associação de Moradores da Fazenda São Francisco.