Bruno Pereira assina convênio com a Superintendência do Trabalho para fomento à economia solidária em São Lourenço da Mata

Proporcionar uma alternativa econômica concreta para trabalhadores do campo e da cidade em São Lourenço da Mata. Esse é o objetivo do convênio de fomento à economia solidária assinado, nesta quarta-feira (14), pelo prefeito do município, Bruno Pereira, e pelo superintendente Regional do Trabalho (SRT-PE) em Pernambuco, Geovane de Freitas. A parceria visa promover o desenvolvimento sustentável dos arranjos produtivos locais e regionais através do incentivo ao associativismo e cooperativismos dos pequenos produtores da agricultura familiar e economia criativa. “Esse tipo de atividade contribui para a redução da desigualdade econômica de uma cidade. É um projeto simples, mas com uma grandeza que transformará vidas”, destaca Freitas.~


O prefeito Bruno Pereira afirma que sua meta é transformar São Lourenço da Mata numa referência nacional em economia solidária. “Com uma equipe de profissionais que se preocupam com a causa, acredito que possamos tornar o município a capital dos empreendimentos solidários”, ressalta Pereira, destacando a diversidade da agricultura familiar e do artesanato como um dos diferenciais do município para o desenvolvimento desse projeto. 

De acordo com o coordenador de economia solidária do município, Maurivan Tenório, o primeiro passo é realizar um diagnóstico situacional, em que serão identificadas 10 associações ou cooperativas de empreendedores para promover a formação e capacitação dos trabalhadores. “A partir dessas atividades, vamos criar uma sistemática de captação de recursos para empoderar cada vez mais esses empreendimentos”, afirma Maurivan. Ele ainda destaca que algumas atividades são referência no município. “Já vimos que a agricultura familiar e a piscicultura se destacam na cidade. Também há a potencialidade dos catadores e dos artesãos locais que já estamos analisando”, acrescenta o coordenador.

O convênio possui metas que preveem, entre outros objetivos, a promoção de cursos de capacitação e aperfeiçoamento; realização de seminários temáticos; implantação de lojas colaborativas, estruturadas em contêineres e de barracas padronizadas para comercialização de produtos artesanais; e produção de exposições para comercialização de itens produzidos pelos empreendimentos atendidos pelo projeto. 

A auditora-fiscal e coordenadora do Projeto de Combate ao Trabalho Infantil em Pernambuco, Lívia Macêdo, entende que a economia solidária tem papel fundamental para o seu projeto no que se refere à geração de renda. “O problema do trabalho infantil está muito associado às condições socioeconômicas da família. Não adianta apenas fiscalizar, dizer que aquele menor é proibido de trabalhar, mas não dar oportunidade de emprego e renda aos seus familiares”, reforça Lívia.