Seguidores de Bolsonaro continuam a espalhar Fake News, mesmo depois de terem acabado as eleições.

Durante todo o período da campanha eleitoral do ano passado, o que mais encontramos nas redes sociais foram mentiras espalhadas à partir de um mecanismo de distribuição de fake news e compartilhadas pelos eleitores do atual presidente eleito e já empossado, Jair Messias Bolsonaro. Muitas destas mentiras, compartilhadas à partir de sistemas robóticos, foram destaques nas principais mídias tradicionais e também nas mídias alternativas.

A cada 100 mentiras compartilhadas, cerca de cinco ou no máximo dez delas eram interceptadas e/ou desmascaradas. A grande maioria delas, infelizmente, foram tidas como verdade absoluta pelos espalhadores dessas "notas" à partir de mecanismos de distribuição, e espalhadas nas redes sociais como Facebook, Twitter e Whatsapp.


Outras redes também faziam parte dessas distribuições, mas a concentração maior estavam nestas três acima citadas, com foco para o aplicativo mais conhecido como ZAP.

Embora fossem apresentados materiais robustos de que haviam Fake News sendo espalhadas por motores eletrônicos em pacotes comprados por empresários ligados à Bolsonaro, para impulsionar sua campanha, alguns seguidores dele, não acreditavam ou fingiam não acreditar, e serviam-se como idiotas úteis aos planos macabros de distribuição das mentiras jogadas à cada 15 ou 20 segundos à partir das fábricas de fake news nas redes sociais.

A fabrica de fake news, de fato, viralizava, e infelizmente, ainda viraliza nos dias atuais. Todos os tipos torpes de mensagens eram jogados (e ainda são) à partir destes motores à usuários, que eram devidamente captados antes, por mecanismos especializados de busca, que identificavam quem estava apto à receber os informes programados.

As eleições acabaram e o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo à interesses escusos, abafou o caso, e deu por encerrado qualquer tipo de investigação sobre esse escândalo que envergonha o Brasil, com a atuação desses atuais ministros à frente do STF bem como com a conivência e conveniência do Ministério Público Federal, que não deu seguimento e nem moveu uma palha para que o caso não fosse abafado, como foi.

Passados já alguns meses, no entanto, e já depois de Bolsonaro ter assumido o cargo desde o dia primeiro de Janeiro, os seguidores do atual presidente, os mais fanáticos claro, não são todos, continuam à espalhar novas mentiras com o fim de continuar massacrando seus oponentes políticos, considerados escórias, ou pessoas dignas de serem excluídos completamente sob a face da nação brasileira.

Para Bolsonaro e seus asseclas, não adianta apenas ter ganho a eleição é preciso exterminar aqueles que são seus inimigos e oponentes políticos no Brasil.

Sendo assim, uma nova avalanche de mensagens, memes, falsas reportagens e sites ou blogs aparelhados com as mentiras da extrema direita, continuam à jogar centenas de milhares de Fake News nas redes sociais. Muitos dos canais, sequer existem, são apenas fantasiados, mas continuam espalhando seus venenos de ódio contra o foco principal: a esquerda brasileira.

Dentre as diversas citações e compartilhamentos mentirosos temos falas de que Jean Willys tem ligação direta com Adélio, homem responsável pelo atentado (suposto) contra Bolsonaro em Setembro do ano passado.

As citações que eles fazem, por sinal, são as mesmas que fizeram com a candidata à vice de Fernando Haddad, Manuela Dávila, em que para tentar incriminá-la, diziam que haviam depósitos dela para o Adélio, além de ligações telefônicas entre ambos. O que já foi mais do que comprovado, inclusive pelo Ministério Publico Federal e pela Política Federal que tudo não passava de informações falsas com o infeliz intuito de incriminar a ex-candidata pelo PSol. 

Para incriminar Jean Willys, também do Psol, eles usaram a mesma tática, compartilhada hoje pelos apaixonados por Bolsonaro.

Em textos publicados em blogs e sites não cofiáveis, eles dizem, assim como disseram com Manuella, que Jean ligava para Adélio, em centenas de supostas ligações, e que assim como teria acontecido com a ex-candidata do PSol, ele teria feito depósitos contínuos em contas do agressor de Bolsonaro, para que este atentasse contra a vida de candidato em Setembro.

Para entender o caso, por favor, acesse aqui e confira as mentiras que os seguidores apaixonados de Bolsonaro estão compartilhando covardemente nas redes sociais.

Um outro caso de mentiras espalhadas online à partir de mecanismos de criação de Fake News e compartilhada por seguidores fanáticos de Bolsonaro, diz respeito à uma suposta lei que Dilma Rousseff teria criado para proteger empresas, como a VALE, em casos de desastres naturais.

Qualquer pessoa, seja ele ou ela, leigou ou instruído, assim que acessa o link da tal informação que eles repassam nas redes sociais identifica de imediato que o que os seguidores de Bolsonaro dizem é mentira. Eles sequer se dão ao luxo de abrir os sites do que eles mesmos estão divulgado. O que mostra que nem todos são desavisados, antes, agem de má fé mesmo.

Acesse aqui e confira qual foi a resolução que a Dilma fez e que não tem nada a ver com as mentiras que os seguidores de Bolsonaro estão compartilhando. E o que é pior, eles se aproveitam de situações como a catástrofe de Minas, acontecido na semana passada, com mais de 58 mortos, centenas de desaparecidos e diversos desabrigados, para espalhar Fake News, mostrando não terem qualquer sentimento pelas vidas atingidas pela mineradora naquele estado.

Esses são apenas dois exemplos das centenas de Fake News que os mecanismos de informações falsas estão repassando, e os seguidores cegos de Bolsonaro, estão compartilhando contra seus oponentes, como se ainda estivéssemos em campanha eleitoral.