A justiça brasileira premia homens de bens e não atende os homens de bem.


A justiça humana é executada e orientada por decisões humanas e há falhas em julgamentos diariamente. Essa é uma sentença que deve ser repensada constantemente por quem está estudando direito no Brasil, ou pelos curiosos que, saudavelmente, buscam entendimento do que vem à ser justiça no MENU brasileiro. 

Nossa justiça, nossos códigos de direitos, tem usos e abusos graças aos entendimentos de quem está julgando. E nem sempre tais entendimentos estão ligados à justiça. Há casos em que se faz a justiça de quem paga bem para que se encontrem brechas na lei em benefício daquele aparelhado do juiz.

Ultimamente nosso país tem sido destaque negativo em todos os jornais nacionais e internacionais. Estamos servindo de chacota nas principais mídias, fora de nosso estado brasileiro. Isso graças ás controvérsias de nossos juízes, que estudaram anos à fio para entender as leis brasileiras com o fim de executá-las à seu modo, judicialmente falando. Tudo legal!

Nosso código penal brasileiro é uma verdadeira lama de controvérsias, servindo para beneficiar aqueles que estão, de certa forma, no topo da lista dos beneficiários.

Entre um homem do campo e um senhor de elite, tenha plena certeza de que o primeiro se tentar conseguir alguma coisa dentro da honra, na justiça, as vezes, sequer é ouvido. Se tiver a oportunidade de ser ouvido, para que sua causa siga adiante, leva-se, pelo menos, uns dois há três anos para dar encaminhamento. E há casos em que suas petições são esquecidas, arquivadas e "jogadas no lixo".

Se um senhor de BENS (senhor ou senhora de bem, são pessoas honradas, e nem todos os que tem bens, o são)  recorrer à determinado promotor ou juiz, munido de certos advogados, seus pedidos podem levar em torno de uma semana, um mês, ou no máximo, noventa dias para ter uma solução viável.

O mesmo não acontece com um homem ou uma mulher comum, que embora tenha indícios de solução imediata, para o judiciário não é importante por ser ele um homem sem bens, apesar de ser um verdadeiro homem de bem.

Perceba que não estou aqui me referindo á determinada classe, e sim, passando uns toques nas diversas classes brasileiras em que o poder judiciário, segundo a doutrina, devia proteger sob as asas da justiça.

Há, no entanto, inúmeras controvérsias que também podem ser analisadas à luz da razão.

Todos os dias somos informados de que fulano de tal, que foi preso vendendo drogas pela polícia militar, passando pelas mãos da civil. Em pouquíssimo tempo o meliante foi liberado pela justiça. Se ele ou ela for pessoa comum, e não um cidadão da elite alguns, baseados em seus preconceitos, dirão de imediato que "a justiça protege vagabundos", referindo-se àquele que foi solto em rápido momento. 

Mas, se ao contrário, o liberado for um senhor de bens ou filho de um senhor ou senhora de bens, dirão que "a justiça soltou o rapaz, que foi influenciado à entrar no mundo das drogas", e ainda afirmarão que "graças à Deus que nada lhe aconteceu e que agora ele está em casa, nos braços da família".

Mas esse é um assunto que devo tratar em outro instante, em que vemos aqui o preconceito do cidadão brasileiro contra cidadãos brasileiros.

Não há o que não ser analisado em nossa legislação, já que vemos que há celeridade para uns poucos, e uma verdadeira morosidade para outros tantos, tendo uma mesma lei que deveria servir para todos, mas que beneficia há uma pequena parcela de gente.

No meio político encontramos inúmeros casos em que juízes batem o martelo contra seus desafetos políticos, e fecha seus olhos para seus protegidos, mostrando à todos que a justiça brasileira tem partido.

Nós, brasileiros, não temos mais confiança na justiça, vendo que as injustiças estão sendo sentenciadas contra aqueles que não tem condições de pagar para serem protegidos.

A justiça brasileira premia homens de bens e não atende os homens de bem!