Beto do Abreu Presidente da Câmara de Vereadores de São José da Coroa Grande solicita na justiça bloqueio das contas da Prefeitura e do IDHTC e restituição dos valores pagos pelos concurseiros.

Vereador Beto do Abreu (imagem Ed Soares)
A polêmica em torno do concurso publico de número 001/2016, de São José da Coroa Grande parece não ter fim. Pelo menos é o que estamos vendo até os dias de hoje. Depois das recomendações por parte do Ministério Público e até mesmo pelo pedido de suspensão expedido pela Prefeita Elianai Buarque Gomes, existem dúvidas quanto ao andamento de todo o processo. Concurseiros de diversas cidades estão sem saberem o que fazer e nem à quem recorrer. Afinal de contas valores entre R$ 60,00 à R$ 130,00 foram investidos, além de tempo e dispêndio por parte dos inscritos, em busca de uma das vagas, das 182 ofertadas.

Se de um lado a Justiça informa que todo e qualquer concurso feito em período eleitoral deve ser cancelado, podendo o gestor ou a gestora responsável, ser penalizado ou penalizada, em descumprindo ás determinações oficiais. Do outro lado as mídias locais à favor da Prefeitura Municipal não expõem os caminhos e nem as providências à serem tomadas com relação à todo este problema em torno do Concurso Público de São José.

Concurseiros de todos os lugares pedem explicações. 

A Prefeitura nada informa. As mídias oficiais e alternativas que compõem os informes daquele município fazem total silêncio, dando à entender que, além de estar algo errado, certamente estão escondendo algum jogo por baixo dos panos.

Sabedor dos diversos pedidos de explicações e ciente dos apelos dos concurseiros que temem perderem seus investimentos, neste ultimo dia 28/08/2016, o Presidente da Câmara de Vereadores de São José da Coroa Grande, Humberto José dos Santos, conhecido popularmente como Beto do Abreu, ingressou com um pedido de bloqueio das contas da Prefeitura Municipal e também da Empresa contratada para a realização do concurso, IDHTC, com o fim de garantir que os valores pagos pelos inscritos, sejam devolvidos.

"A medida de bloqueio", segundo Beto do Abreu, "é tão somente para garantir que os valores pagos possam ser reembolsados aos mesmos, uma vez que ante tudo que podemos ver no decorrer de todo este processo, não se tem garantia, para aqueles que anseiam por uma vaga das 182 deste concurso".


Beto do Abreu se diz preocupado, principalmente com aqueles que de maneira honrada se dispuseram à concorrer à uma das vagas. 

- "Estamos falando de oportunidade de emprego. Infelizmente, ainda tem gestores que ousam brincar com a necessidade do povo, usando deste tipo de artimanhas, abusando da boa fé, por razões politiqueiras", afirma Beto do Abreu.