O texto que vocês vão ler foi encontrado por um acaso no Google. Eu estava à procura de uma informação para compor uma nova postagem (que trarei depois) quando me deparei com o que eu posso chamar de preciosidade. E como nossa cidade, em especial foi ultimamente atacada por esta força "carinhosa" de ser nada mais justo que uma homenagem "carinhosa" aos "carinhosos de plantão".
O poder é um grande atrativo, isso não se pode negar. Ter poder ou pelo menos está constantemente perto de quem o detém costuma ser algo gratificante e até certo ponto rentável. Desde os primórdios os poderosos sempre tiveram no calcanhar pessoas que os seguiam para todos os lados e que os defendiam com unhas e dentes. Esses seguidores possuem caracterÃsticas semelhantes, sendo geralmente pessoas que não conseguiram um meio de vida respeitado para viver com independência e então tiveram que achar alguma maneira fácil de apurar qualquer mixaria.
Dificilmente se encontra algum puxa-saco detentor de uma bela carreira profissional ou que pelo menos possua uma boa maneira de sobrevivência através do trabalho. Geralmente são pessoas vitimadas pelo insucesso e que almejam ganhar destaque no saco, ou melhor, nas costas dos poderosos. Muitos são desinibidos, conversadores, calculistas e constantemente atacam de cientistas polÃticos. É fácil perceber onde há presença de algum poderoso, se onde há fumaça há fogo, então onde há um aglomerado de puxa-sacos é porque há gente poderosa por perto.
Quando estão ao lado do “Ãdolo” eles se sentem nas nuvens, querem que todos os vejam ali ao lado do poderoso, para eles é algo deslumbrante. Chegam até a pensar que também exercem poder, pois estão o tempo todo tão próximos, se sentem aliados e não bajuladores. Mal sabem que para o povo eles são como gandulas em jogo de futebol, meros coadjuvantes. Ah, peço desculpas aos gandulas pela ofensa, pelo menos estes trabalham dignamente para viver.
É na polÃtica onde existe a maior quantidade de puxa-sacos, são muitos, cada um querendo ganhar mais notoriedade na arte de chupar, ou melhor, puxar o saco. No entanto, é preciso distinguir, com justiça, os trabalhadores dos bajuladores, há aqueles que realmente trabalham para poderosos, por isso os vemos frequentemente com eles, mas somente à trabalho. Enquanto isso existem os sabujos legÃtimos, que ficam na retaguarda o tempo todo. Claro que também há alguns que se dividem nas funções de empregado e puxa-saco ao mesmo tempo.
No mundo da polÃtica eles têm uma utilidade enorme, até mesmo para a sociedade, pois são os responsáveis pela rápida disseminação de boatos e fofocas. Como se diz aqui pelo sertão, são os “leva-e-traz”. Ser puxa-saco pode até trazer certas facilidades, mas em contrapartida tem seus percalços, afinal eles sempre são olhados com desconfiança por aqueles que vivem do trabalho, somente do trabalho. Onde tem puxa-saco o cuidado é redobrado, todos ficam de orelha em pé, pois a Ãndole deles é audaciosa.
Existem aqueles que são arraigados ao poderoso que idolatra, mas também existem os que hoje brigam em defesa de um e amanhã já estão atrás do saco do outro. Existem aqueles que o poderoso aceita como puxa-sacos oficiais, até por certa necessidade, mas tem outros que se o poderoso pudesse dava um coice na testa, para deixá-lo em paz. Já estamos em 2013, e o ano eleitoral já se foi, é tempo de colheita na roça dos puxa-sacos, felicidade total, pois dificilmente eles perdem a safra nesse perÃodo.
Com certeza os veremos aos montes espalhados pelas ruas, observando, discutindo, contando fofocas e advogando a favor do polÃtico do coração, estando ou não com a razão. Para eles vale tudo, só não vale puxar carroça ou enxada, então o jeito é puxar o saco
Eles tem direito até a uma musiquinha
Qualquer semelhança com a realidade de nossa cidade, nas redes sociais, infelizmente não é mera coincidência.